SISTEMA DE GUIAS

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Gabarito do Curso Técnico em Zootecnia 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO TÉCNICO EM ZOOTECNIA 2011 (CONVÊNIO EAJ/FETARN)


 Link Para o Resultado:

gabarito_oficial_tec_zootecnia.pdf (objeto application/pdf): "

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Câmara aprova regulamentação da profissão de vaqueiro

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira, em caráter conclusivo, proposta que regulamenta a profissão de vaqueiro. Pelo texto, considera-se vaqueiro o profissional que trata, faz o manejo e a condução de bovinos, bubalinos, equinos, muares, caprinos e ovinos. A proposta seguirá para o Senado, a menos que seja apresentado recurso para sua análise pelo Plenário da Câmara.

O relator, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), recomendou a aprovação do Projeto de Lei 2123/07, dos ex-deputados Edigar Mão Branca e Edson Duarte, na forma do substitutivo acatado anteriormente pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O substitutivo reúne o conteúdo do PL 2123/07 e o do PL 2437/07, da deputada Ana Arraes (PSB-PE), que trata do mesmo assunto e tramita em conjunto.

O texto aprovado prevê, entre as atribuições do vaqueiro, a alimentação dos animais sob seus cuidados, a realização de ordenha e a preparação de animais para eventos culturais e esportivos.

Ainda segundo a proposta, a contratação dos serviços de vaqueiro é de responsabilidade do administrador do estabelecimento agropecuário. O substitutivo retirou do texto original a obrigatoriedade de contratação sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Por outro lado, o contrato de prestação de serviços preverá obrigatoriamente seguro de vida e de acidentes em favor do vaqueiro.

Fonte: TN editado por O Guardião da Serra 
 

A escravidão ainda nos assombra


Embora abolida oficialmente, a escravidão no Brasil ainda resiste de forma clandestina (e, às vezes, nem tão clandestina assim). Parte significativa da sociedade civil cansou de esperar pela boa vontade dos parlamentares e, com razão, pressiona-os para que aprovem definitivamente a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438, que determina a expropriação das terras onde for flagrado trabalho escravo.
Esta PEC já foi aprovada no Senado e, em primeiro turno, na Câmara. Mas, para ser totalmente aprovada e, assim, alterar a Constituição, ela precisa ser votada em segundo turno – algo que a bancada de parlamentares que representam o grande agronegócio (em que, em muitos casos, vigora o trabalho escravo) não quer. Dados do Ministério do Trabalho revelam que mais de cinco mil pessoas foram resgatadas de situações de trabalho escravo nos últimos dois anos.
Exposta assim, em palavras, a situação em que viviam esses milhares de seres humanos não parece tão cruel. É preciso que se conheça de perto esta desgraça para que se tenha noção do quanto ela é chocante: o cidadão, na busca por um emprego que lhe permita se alimentar e aos seus filhos ou pais, aceita um trabalho duro e com alta carga horária. Assim, ele já começa o dia “devendo” ao patrão e não consegue deixar o trabalho porque não tem jamais condições de pagar a “dívida”, que só aumenta. Fugir? Impossível! “Jagunços”, “capatazes”, enfim, uma guarda privada e fortemente armada está sempre pronta para abater aquele que ousar escapar sem pagar.
Muitos desses escravos são crianças ou adolescentes que, na esperança de não morreram de fome, abandonaram a escola em busca de trabalho. É uma situação aviltante, chocante! E o pior é que alguns dos que mantêm seres humanos em regime de escravidão posam publicamente como homens de bem e “cristãos” devotos. Isso quando não pagam fortunas a agências de publicidade para promoverem suas empresas que vivem do trabalho escravo. Como diz a letra da canção de Gilberto Gil, a usura dessa gente, já virou um aleijão. Gente hipócrita!
A escravidão é um crime contra a humanidade. O artigo 1o. da convenção assinada em Genebra ainda em 1926 define a escravidão como “o estado ou a condição de um indivíduo sobre o qual se exercem os atributos do direito a propriedade ou alguns deles”. Já segundo a “convenção suplementar relativa à abolição da escravidão”, adotada também em Genebra, só que em 1956, estão inclusas entre as instituições e práticas análogas à escravidão: a servidão por motivos de dívida, o cativeiro, o casamento forçado (mediante pagamento aos pais, ao tutor ou qualquer pessoa ou grupo), assim como o trabalho forçado de crianças e de adolescentes.
É possível que as pessoas de bem não se dêem conta hoje do quanto este crime é doloroso para suas vítimas porque os livros de história, por meio dos quais elas estudaram e estudam, costumam representar a escravidão de negros, no passado, como algo indolor. Se a escravidão, embora abolida oficialmente, cresce debaixo do nosso nariz, é porque o abolicionista Joaquim Nabuco estava certo quando afirmou ainda no século XIX que a escravidão permaneceria “por muito tempo como a característica nacional do Brasil”. Como é que conseguimos conviver com ela ao mesmo tempo em que afirmamos – em mesas de bar ou durante o intervalo para o café – que temos vergonha do fato de o Brasil ter sido um país cujo Estado praticou a escravidão e o tráfico internacional de escravos? Bons sentimentos e intenções não bastam (o dito popular é feliz em sua afirmação de que, de boas intenções, o inferno anda cheio)! É preciso mobilização!
É chegada a hora de cobrar de nossos parlamentares a aprovação da PEC e políticas públicas que combatam e previnam a escravidão e/ou as situações análogas a ela. É chegada a hora de denunciar os casos de escravidão à imprensa ou aos blogs progressistas. É chegada a hora de rogar aos nossos deuses que eles façam com que o chicote seja, por fim, pendurado; e que devolvam a liberdade a quem, para ser livre, foi criado.

Fonte: Site da Revista Carta Capital.
 

CAPACITAÇÃO ESTADUAL EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

O STTR de Cerro Corá participa nos dias 19 e 20 de julho na Sede da FETARN, da CAPACITAÇÃO ESTADUAL EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL com a participação de Dirigentes Sindicais, Diretores e Assessores da FETARN, Assessores Territoriais, Representantes do MDA e da SDT, diretoria da CONTAG e entidades parceiras. O evento tem com objetivo aprofundar e deliberar as ações políticas e estratégicas de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solídário em níveis estadual e territorial, bem como debater sobre a estratégia das políticas de desenvolvimento territorial e fortalecier as ações de atuação do MSTTR em todas as suas instâncias.

 
 

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

sábado, 16 de julho de 2011

Tire suas dúvidas sobre a revisão do teto do INSS aos aposentados e pensionistas

                 Depois de anunciar um pacote para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, divulgou nesta quinta-feira (14), a proposta do governo (ministérios da Previdência e da Fazenda e Advocacia Geral da União) para pagar os atrasados da revisão do teto de INSS. O pagamento seria feito em quatro datas diferentes.

Confira o provável calendário de pagamentos

•  31/10/2011 - para os que têm direito a receber até R$ 6 mil.

•  31/05/2012 - para quem é credor de um valor na faixa entre R$ 6.000,01 até R$ 15 mil.

•  30/11/2012 - para os valores entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil.

•  31/01/2013 - para os créditos superiores a R$ 19 mil.

Saiba quem tem direito de receber a revisão do teto em atraso

                   Em agosto, os aposentados também receberão a primeira metade do 13º salário, uma quantia avaliada em R$ 10 bilhões a ser creditada em conta nos primeiros dias de setembro. A medida será objeto de um decreto da presidente Dilma Rousseff.
               No mesmo mês, 117.135 pessoas que se aposentaram pelo valor máximo de benefícios (10 salários de referência) entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004 receberão um aumento referente a uma diferença, reconhecida pela Justiça, provocada pela aplicação indevida do teto de benefícios. Essa decisão judicial envolve também o pagamento de um estoque de R$ 1,693 bilhão, correspondente à diferença devida durante cinco anos.
•  A revisão é válida para todas as aposentadorias com contribuição fixada acima de 10 salários referenciais  no período entre abril de 1991 e Janeiro de 2004, conforme estabelece a decisão de setembro do ano passado, no Supremo Tribunal Federal (STF).
•  As contribuições abaixo deste teto (10 sálarios mínimos referenciais) não recebem o atrasado.

•  Os beneficiários não precisam fazer nada para receber o aumento. Aqueles que consideram ter direito à diferença devem ficar atentos ao pagamento recebido em setembro. Caso não recebam, devem procurar os postos do INSS. Não adianta ir agora, pois isso pode tumultuar o processo.
• Técnicos do INSS ainda estão calculando os valores a serem pagos e estudando a melhor forma de divulgar para os beneficiários o montante devido a cada um desses aposentados e pensionistas. A comunicação deve ocorrer nas próximas semanas por carta e divulgação na imprensa.

•  Sobre os pedidos administrativos de revisão, o INSS informa que quem já entrou com o pedido e receberá os valores devidos até cinco anos antes de protocolado seu pedido.

•  Quem não fez pedido administrativo e ingressou na justiça, tem direito aos valores devidos até cinco anos antes do ajuizamento da ação.

• Os beneficiários que não fizeram qualquer pedido administrativo ou judicial receberão o pagamento das quantias devidas até cinco anos antes do ajuizamento da Ação Civil Pública no TRF da 3ª Região.

• De acordo com a assessoria de imprensa do INSS, a proposta será levada ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região para homologação judicial. Todos os valores serão corrigidos até a data do pagamento. Mais da metade - quase 70 mil - dos 131.161 beneficiários que têm direito a receber os cerca de R$ 1,6 bilhão em atrasados fazem parte do primeiro grupo, aquele que terá seu crédito realizado no próximo dia 31 de outubro.

• A orientação é que os aposentados e pensionistas esperem pelo comunicado oficial ou até que seja confirmado o depósito em conta que deverá ser feito em parcela única. A assessoria ainda informa que os beneficiários não devem "jamais revelar o número do seu benefício a terceiros, pois o INSS nunca solicita dados, como o número de benefício, por e-mail, apenas nas páginas específicas do portal www.mpas.gov.br.

Especialista comenta dúvidas frequentes entre os leitores

Apesar de não ser possível precisar, ao certo, quais são os casos beneficiados com o novo pacote, o proprietário do escritório Wollmann Advogados Associados e especialista em direito previdenciário, Hildo Wollmann, destaca que é plausível imaginar algumas incidências mais comuns.

Segundo ele, a revisão é válida para todas as aposentadorias com contribuição estipulada acima de 10 salários referenciais no período entre abril de 1991 e Janeiro de 2004, conforme estabelece a decisão de setembro do ano passado, no Supremo Tribunal Federal (STF), que resolveu que o INSS deveria revisar os valores das aposentadorias e pensões de todos os segurados que obtiveram seus benefícios entre 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004 e foram limitados pelo teto da Previdência.

Wollmann alerta que em alguns casos é possível buscar uma compensação judicial para revisões feitas até a data base de outubro de 1988. A revisão do teto de contribuição não contempla os servidores públicos estaduais e aposentadorias após a data referencial de Janeiro de 2004.

No caso das pessoas que recebem pensões por falecimento, o especialista diz que em quase todos os casos de aposentadorias (anteriores a 1995) e com falecimento entre 1995 e outubro de 1997 é possível haver uma pendência sobre a contribuição enquadrada na revisão.

O mesmo vale para as pessoas que entraram no sistema de auxílio-doença. Hildo Wollmann alerta que, geralmente, o benefício é concedido em um prazo de tempo muito curto. Mesmo assim, os contribuintes que obtiveram o benefício com valor de contribuição fixado acima de um salário mínimo referencial, na época do registro, devem ter direito à revisão e a algum tipo de compensação.

Entretanto, Wolmann acredita que possa acontecer alguma discrepância entre a data-base da aposentadoria e o ano-base em que a contribuição foi reajustada. Ele ainda afirma que não é possível generalizar, pois "cada caso possui propriedades específicas que devem ser analisadas de maneira mais aprofundada", assegura.

O presidente do INSS, Mauro Hauschild, recomendou aos aposentados e pensionistas que aguardem os técnicos do Instituto processarem todas as informações e fecharem os cálculos dos valores a serem pagos. Ele antecipou que ao término desse trabalho será divulgado um canal para que os beneficiários possam consultar o montante ao qual cada um tem direito.
Hauschild ainda afirmou que os beneficiários não precisam fazer nada para receber o aumento. Aqueles que consideram ter direito à diferença devem ficar atentos ao pagamento recebido em setembro. Caso não recebam, devem procurar os postos do INSS. "Não adianta ir agora, pois isso pode tumultuar o processo."

Leia a resposta aos comentários dos leitores, você pode ter a mesma dúvida

Luiz Carlos do Nascimento - Entrei no auxílio doença em 2003 e estou até hoje tenho direito a essa correção?

- Não terá o direito.

Elisete Borba - Esta proposta incluirá o funcionário estadual?
- O reajuste não atinge os funcionários públicos estaduais.

Arlete Correia DeAlmeida - Essa diferença é só para quem ganhava mais do que o múnimo?

- Sim, a diferença é para os aposentados que contribuíram sobre valor acima de 10 salários de referência na época. Abaixo disso, não.

Dionisio - Eu me aposentei em 2005 e gostaria de saber se tenho direito ao reajuste?
- Não, a diferença é para os aposentados entre abril de 1995 e janeiro de 2004.

Flávio Aurélio Faria da Rocha - Porque parcelar o atrasado? Com certeza falta de dinheiro não é, levando-se em conta que o governo vai gastar mais de 30 bilhões na inviável linha do trem bala. É preciso mais respeito pelos aposentados desse País.
- O atraso será pago em quatro categorias, a partir de 31 de outubro, de acordo com os valores a serem recebidos. A justificativa informada pelo governo é o arrocho nas contas e o aumento do corte no orçamento, mas por outro lado a necessidade de cumprir a determinação do STF.

Laureci Bastos - Meu filho recebe aposentadoria por doença gostaria de saber se ele tamben tem direito a esse aumento?


- O pacote é válido também para auxílio-doença e pensionistas por falecimento. No entanto é preciso avaliar a data do pedido de aposentadoria e, se for o caso, de falecimento.

Marcelo Alves Fabricio -Que direitos tenho nesta nova regra e como receber aposentado em 17 de novembro de 1998.

- O pacote é válido para esta data, mas os técnicos do INSS ainda estão calculando os valores a serem pagos e estudando a melhor forma de divulgar para os beneficiários o montante devido a cada um desses aposentados e pensionistas.

Margarida - Sou pensionista por morte desde fevereiro de 1999,gostaria de saber se eu tenho direito de receber a diferença da revisao.
Roberto Rosa da Silva - Minha esposa se aposentou em 95. Tem direito ao aumento?Delise - eu e minhas filhas somos pensionistas desde 2002 nos tambem temos direito nesse reajuate? aguardo resposta.
-  Depende da base fixada para a contribuição (10 salários minímos de referência), mas o período está dentro do estipulado pelo STF.

Mareli dos Santos Oliveira - Gostaria de saber, se a pessoa que já é falecida, os filhos que são maiores não terão direito a essa diferença, irá ficar para o governo, pois ele se aposentou antes de 2004.

Depende da situação. Se os filhos são pensionistas devem estar enquadrados no reajuste. Se não são pensionistas terão de ingressar com uma ação judicial.

Joseane Bezerra da Silva - Meu esposo se encostou no ano de 2001 e aposentou-se em 2004 hoje ele é falecido pois eu recebo um salálio de 678 reais.
-  Depende da base fixada para a contribuição (10 salários minímos de referência), mas o período está dentro do estipulado pelo STF.

Eliane - De fato a notícia é boa, mas gostaria de saber no caso de meu pai.Sem ter conhecimento de nada ele se aposentou por invalidez e na verdade ele contribui 35 com a previdência o que faço para reverter esta situação e se isso é possivel.como devo proceder.

- Depende da data em que foi registrada a aposentadoria, mas a orientação é que os aposentados e pensionistas esperem pelo comunicado oficial ou até que seja confirmado o depósito em conta que deverá ser feito em parcela única. A assessoria ainda informa que os beneficiários não devem "jamais revelar o número do seu benefício a terceiros, pois o INSS nunca solicita dados, como o número de benefício, por e-mail, apenas nas paginas especificas do portal http://www.mpas.gov.br/.

Maria Lucia Bueno - Meu marido se aposentou em 89 ele tem direito a receber?
Elizabete Pirangi - Sou pensionista gostaria de saber se tenho direito a essa correção, meu marido faleceu em 89 e comecei a receber o beneficio em 90 tenho direito? Aguardo a resposta, obrigada
Manel pereira dos santos - Eu me chamo manoel e gostaria de saber se tenho direito ao beneficio que ira receber em setembro eu me aposentei em 2001 se der p/ me responder neste email eu agradeço


-  Depende da base fixada para a contribuição (10 salários minímos de referência).

Marcio Pacheco - O direito é só pra quem teve o teto máximo? E os tetos abaixo, não tem direito de receber correção?

- A diferença é para os aposentados que contribuiram sobre valor acima de 10 salários de referência na época. Abaixo disso, não.

Maria - Meu marido morreu em 2002, tenho direito receber este dinheiro?
Paulo Alves - Meu pai se aposentou em 2002 sera q ele tem direito a recebe esse dinheiro?
Eunice Maria de Jesus Rosendo - Gostaria de saber se tenho essa revisão,comecei a receber pensão por morte do meu marido em setembro de 2003


- Depende da base fixada para a contribuição (10 salários minímos de referência)

Rosania Marcia - Recebo pensão por morte desde setembro 2004, tenho direito a diferença?
Erika - Bom dia mim aposentei em 2010 tenho direito ao reajuste?


- Não, pois a data máxima para a revisão é 1 de janeiro de 2004.

Vera - Não entrei na Justiça pelo reajuste. Gostaria de saber se tenho direito a este aumento. Sou aposentada a 10 anos.

- Sim, os beneficiários que não fizeram qualquer pedido administrativo ou judicial receberão o pagamento das quantias devidas até cinco anos antes do ajuizamento da Ação Civil Pública no TRF da 3ª Região.
COMENTÁRIOS

Texto Oirignal: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=67859

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

Previdência vai pagar revisão do teto de aposentados e pensionistas

Previdência Social
Definição sobre atrasados será tomada com Ministério da Fazenda e AGU
12/07/2011 - 15:58:00


Da Redação (Brasília) - A Previdência Social vai pagar, a partir de agosto, a revisão pelo teto definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A revisão vale para os benefícios concedidos entre 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004 e que tenham sido limitados ao teto na data do primeiro reajuste. O anúncio foi feito nesta terça-feira (12) em entrevista coletiva concedida pelo ministro Garibaldi Alves Filho.

O benefício do mês de agosto, pago até o quinto dia útil de setembro, já será acrescido com o reajuste. Na quarta-feira (13), haverá uma reunião entre os ministérios da Previdência, da Fazenda e a Advocacia-Geral da União para definir como serão quitados os atrasados dos últimos cinco anos.

Serão reajustados 117.135 benefícios ativos. O impacto mensal na folha de pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será de R$ 28 milhões. A revisão se refere apenas aos benefícios que foram limitados ao teto no primeiro reajuste, conforme estabelece o § 3º do artigo 21 da Lei 8.880 de 1994. Segundo decisão do STF, a limitação deveria ocorrer apenas após o primeiro reajuste.

O pagamento dos valores retroativos – que implicará em um desembolso de R$ 1,693 bilhão – atingirá 131.161 benefícios. O valor médio dos atrasados a serem pagos é de R$ 11.586,00. O ministro Garibaldi Filho também anunciou que ele e o ministro Guido Mantega, da Fazenda, já assinaram o decreto que antecipa para agosto o pagamento da metade do 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS.

Informações para a Imprensa
Roberto Homem
(61) 2021.5113
Ascom/MPS


Art. 21. Os benefícios concedidos com base na Lei nº 8.213/91, com data de início a partir de 1º de março de 1994, o salário-de-benefício será calculado nos termos do artigo 29 da referida lei, tomando-se os salários-de-contribuição expressos em URV.

§ 3º Na hipótese de a média apurada nos termos deste artigo resultar superior ao limite máximo do salário-de-contribuição vigente no mês de início do benefício, a diferença percentual entre esta média a o referido limite será incorporada ao valor do benefício juntamente com o primeiro reajuste do mesmo após a concessão, observado que nenhum benefício assim reajustado poderá superar o limite máximo do salário-de-contribuição vigente na competência em que ocorrer o reajuste.

Texto Original: http://www.previdenciasocial.gov.br/vejaNoticia.php?id=42995#destaque e   http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1994/8880.htm

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

CONTRIBUIÇÃO: Portaria reajusta valores para pagamento de benefícios do INSS

Previdência Social

Reajuste para quem recebe acima do mínimo será de 6,47 % e o teto previdenciário passa a ser de R$ 3.691,74
15/07/2011 - 10:11:00


Da Redação (Brasília) – Os ministérios da Previdência Social e da Fazenda publicaram no Diário Oficial da União (DOU), desta sexta-feira (15), a portaria conjunta nº 407 que reajusta o valor dos benefícios acima do piso previdenciário de 6,41% para 6, 47 % e altera o teto do salário-de-contribuição e do salário-de-benefício de R$ 3.689,66 para R$ 3.691,74. Em média o reajuste será de R$ 0,65 para benefícios que tinham valor superior ao salário mínimo em dezembro de 2010.

A portaria estabelece também as novas as alíquotas de contribuição do INSS dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos (veja tabela abaixo). As alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.107,52; de 9% para quem ganha entre R$ 1.107,53 e R$ 1.845,87; e de 11% para os que ganham entre R$ 1.845,88 e R$ 3.691,74.

Os benefícios terão reajuste retroativo a janeiro, mas para as contribuições previdenciárias, as novas alíquotas deverão ser aplicadas apenas no próximo mês.

Os recolhimentos a serem efetuados em julho – relativos aos salários de junho – ainda seguem a tabela anterior. Nesse caso as alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.106,90; de 9% para quem ganha entre R$ 1.106,91 a R$ 1.844,83 e de 11% para os que ganham entre R$ 1.844,84 até R$ 3.689,66.

A portaria também estabelece que o valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS – aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte -, as aposentadorias dos aeronautas e as pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida, será de R$ 545,00.

O mesmo piso vale também para os benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) para idosos e portadores de deficiência, para a renda mensal vitalícia e para as pensões especiais pagas aos dependentes das vítimas de hemodiálise da cidade de Caruaru (PE). Já o benefício pago aos seringueiros e seus dependentes, com base na Lei nº 7.986/89, terá valor de R$ 1.090,00.

A cota do salário-família corresponde a R$ 29,43 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 573,91, e, a R$ 20,74, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 573,91 e igual ou inferior a R$ 862,60.

O auxílio-reclusão será devido aos dependentes do segurado cujo salário-de-contribuição seja igual ou inferior a R$ 862,60.

Reajuste – Em janeiro deste ano, os benefícios acima do salário mínimo foram reajustados em 6,41% com base no INPC estimado para dezembro, como o índice fechou em 6,47 %, os benefícios estão sendo agora reajustados retroativamente a janeiro de 2011.

FATOR DE REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS DE ACORDO COM AS RESPECTIVAS DATAS DE INÍCIO, APLICÁVEL A PARTIR DE JANEIRO DE 2011.
DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO REAJUSTE (%)
Até janeiro de 2010
6,47
até fevereiro/2010
5,54
até março/2010
4,80
em abril/2010
4,06
em maio/2010
3,31
em junho/2010
2,87
em julho/2010
2,98
em agosto/2010
3,05
em setembro/2010
3,13
em outubro/2010
2,57
em novembro/2010
1,64
em dezembro/2010
0,60

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE JULHO DE 2011.
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
até 1.107,52
8,00%
de 1.107,53 até 1.845,87
9,00%
de 1.845,88 até 3.691,74
11,00 %


Informações para a Imprensa:

Lígia Borges
ACS/MPS
(61)2021-5109

Texto Original: http://www.previdenciasocial.gov.br/vejaNoticia.php?id=43029#destaque

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Click No Link Abaixo e Veja a Resposta da Governadora as Reivindicações do Grito da Terra Estadual

Resposta Da Governadora Rosalba Ciarlini as Reivindicações do Movimento Sindical


Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

STTR de Cerro Corá participa da Reunião do Pólo

             O Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Cerro Corá através de sua presidenta Ana Maria, Participou neste dia 14 de julho da reunião do pólo sindical do seridó.
          A referida reunião foi realizada no municipio de Equador-RN e teve como pontos de Pauta os seguintes assuntos: Dividas Rurais dos Agricultores junto ao Banco do Nordeste; Avaliação do Grito da Terra Estadual; Marcha das Margaridas 2011; Assembléias para tirada dos delegados e das delegadas sindicais para o conselho da CONTAG e outros assuntos de interesse da categoria.
         Para a Senhora Ana Maria "Essas reuniões são de extrema importancia para o andamento das atividades consolidadas entre CONTAG, FETARN e os STTR´s".  A mesma lembra ainda que o STTR de Cerro Corá esta se mobilizando para mandar representantes a Brasília, tanto para o Conselho, como para a Marcha das Margaridas em Agosto desse ano.
           Participaram ainda da reunião representantes da FETARN, através do Vice Presidente Francisco José, o Secretáriode Meio Ambiente Francisco de Assis e O assessor Paulo José.  Bem como autoridades locais e coordenadores do pólo sindical do seridó.

 Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

Trabalhadoras rurais entregam pauta da Marcha das Margaridas a seis ministros

Na tarde de ontem (13/07), a comissão organizadora da Marcha das Margaridas 2011 entregou a pauta de proposições e reivindicações a seis ministros, em ato político no Palácio do Planalto, embalado pelo canto do hino da Marcha pelas mais de 60 mulheres, entre dirigentes sindicais e parceiras da marcha.

Receberam a pauta, com 158 pontos, Afonso Forense, Ministro do Desenvolvimento Agrário; Isabela Teixeira, Ministra do Meio Ambiente; Iriny Lopes, Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres; Luiza Barros, Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Gilberto Carvalho, Secretário-Geral da Presidência da República; e representante da Ministra do Desenvolvimento Social.

O momento marcou o início das negociações com o Governo Federal, em torno de sete eixos temáticos: biodiversidade e democratização de recursos naturais; terra, água e agroecologia; segurança alimentar e nutricional; autonomia econômica, trabalho e renda; saúde pública e direitos reprodutivos; educação não sexista, violência e sexualidade; democracia, poder e participação política.

O encontro foi aberto pelo Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, com a confirmação da presença da Presidenta da República, Dilma Roussef, na Marcha das Margaridas. “Isso demonstra a vontade política da Presidenta, que deseja dar respostas objetivas às mulheres”, afirmou Gilberto Carvalho. Segundo ele, já foram designados secretários para trabalharem na pauta, que envolve uma ação interministerial.

Em seguida, o Presidente da CONTAG, Alberto Broch, ressaltou o caráter aberto e democrático da construção da pauta de reivindicações, por mulheres de cada rincão do Brasil. “Elas não lutam só por direitos corporativos. Elas estão integradas num projeto de desenvolvimento de sustentabilidade econômica, social e ambiental”, afirmou. Estavam presentes também os secretários da CONTAG de Jovens Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais, Maria Elenice Anastácio, e de Terceira Idade, Natalino Cassaro.

Carmen Foro, Secretária Nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG e Coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2011, apresentou a pauta aos ministros, destacando o modelo agroecológico, a educação não sexista e o combate ao modelo de desenvolvimento atual. “Queremos ajudar a pensar os rumos do desenvolvimento e plantar no Planalto uma agenda política que seja capaz de combater as desigualdades deste País”, disse.

Durante a entrevista coletiva ao final do evento, Carmen Foro, questionada sobre o momento histórico da primeira mulher presidente do Brasil e a sensibilidade para a Marcha, ela afirmou: "Não se trata de uma questão de sensibilidade, mas de assumir compromissos. O governo pode ser de um homem ou uma mulher, o nosso papel é fazer críticas e pressão para mudar a realidade das mulheres no campo".

A Ministra Iriny Lopes, afirmou o total interesse do Governo em dar atenção às demandas das Margaridas. Segundo ela, as demandas já fazem parte das políticas públicas do governo de Dilma Roussef. “O Governo está aguardando esse momento de diálogo, já que a política para as mulheres é política para o País”, afirmou. Ela destacou também uma novidade na pauta das Margaridas de 2011: a criação de creches no campo.  O Ministro do MDA garantiu que o documento recebido será usado como base de discussão para orientar as diretrizes que já estão sendo tomadas pelo Governo.

Para acessar a Pauta de Reivindicações na íntegra clique aqui

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

quarta-feira, 6 de julho de 2011

STTR de Cerro Corá Participa do Grito da Terra Estadual

O STTR de Cerro Corá através de sua diretoria, participou neste dia 06 de julho da manifestação do Grito da Terra Estadual 2011.
O evento foi realizado em Natal e tinha como objetivo receber a resposta da Pauta do Grito da Terra que já havia sido entregue a Governadora do Estado Rosalba Ciarline.
Uma comitiva da FETARN e representantes dos pólos regionais se reuniu com a Governadora para saber o seu posicionamento quanto as reividicações levantadas pelo Movimento Sindical em melhoria de vida do homem no campo.




Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

terça-feira, 5 de julho de 2011

Minha Casa Minha Vida 2: mais recursos para habitação rural de baixa renda

Foto: Eduardo Aigner/MDA

A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira (16), a segunda etapa do Programa Minha Casa Minha Vida. A meta é construir 2 milhões de casas nos próximos três anos e meio. Para isso, a presidenta anunciou orçamento de R$ 125,7 bilhões e a ampliação das faixas de renda familiar na área urbana e rural.

A nova fase do programa privilegia famílias com menor renda: 60% dos recursos serão destinados a famílias que moram nas cidades e recebem até R$ 1,6 mil por mês ou a famílias que vivem nas áreas rurais com renda anual de R$ 15 mil .

Nesta edição, informou a presidenta, as famílias que vivem no campo ganharam atenção especial. Além de linhas de financiamento, taxas de juros e prazos diferenciados, a partir de agora, famílias de áreas rurais com baixa renda podem financiar a reforma de casas. "A Caixa se preparou", disse a presidenta destacando a criação de uma superintendência de habitação rural na Caixa Econômica Federal que atende as necessidades específicas do campo, como um processo de documentação diferente da realidade urbana.

O Minha Casa Minha Vida 2 aperfeiçoou as regras de contratação e as exigências com relação à comprovação da posse da terra.“Modificamos as formas pelas quais a declaração de propriedade da terra será reconhecida”. Dilma enfatizou também o compromisso do programa com as mulheres. Com as novas regras, as mulheres chefes de famílias poderão assinar contratos independentemente do estado civil. Antes, necessitavam da assinatura dos companheiros. A medida é válida para as mulheres com renda de até R$ 1.600,00.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, disse que além das políticas da Agricultura Familiar, como o Pronaf e a organização econômica da produção, o fortalecimento da política de habitação para o rural contribui para manter a família no campo. “A unidade habitacional na unidade produtiva é fundamental para a qualidade de vida e para a solidificação do assentamento das famílias que moram e produzem no campo”, enfatizou.

Para famílias que ganham entre R$ 1,6 mil e R$ 3,1 mil mensais na área urbana e entre R$ 15 mil e R$ 30 mil anuais na área rural (faixa de renda intermediária) serão destinadas 600 mil habitações (30%). Para as que ganham entre R$ 3,1 mil e R$ 5 mil mensais (área urbana) e entre R$ 30 mil e R$ 60 mil anuais (área rural), serão destinadas outras 200 mil unidades (10%). O valor médio das moradias para famílias de baixa renda passou de R$ 42.000,00 para R$ 55.188,00.

O Banco do Brasil passa a operar todas as linhas de crédito do programa.

Fonte:Portal do MDA

GRITO DA TERRA ESTADUAL


Largada do Grito da Terra

Tá chegando à hora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

PAUTA Grito da Terra Brasil/2011 do RN


Exma. Sra.
Dra. Rosalba Ciarlini
MD. Governadora do Estado do Rio Grande do Norte.

Senhora Governadora,


Com uma trajetória de lutas construída a partir de sua fundação ocorrida no ano 1962, a FETARN consolidou-se ao longo de sua história, como instrumento de representação, de estudo, de defesa e de coordenação dos interesses profissionais coletivos e individuais dos trabalhadores e trabalhadoras rurais deste Estado, que exerçam atividades como parceiros, pequenos produtores, parceleiros de áreas de Assentamento de Reforma Agrária, posseiros, agricultores familiares, aposentados rurais, assalariados na atividade agrícola, pecuária, extrativista rural, assemelhado e aposentados rurais.
Todas as suas ações e atividades estão sendo fortalecidas pelas proposições de políticas públicas que superem a histórica concentração de terras e privilégios do latifúndio e assegurem o acesso das populações do campo a estas políticas governamentais, fortalecendo o papel do Estado e da sociedade na construção da cidadania.
O RN encontra-se num importante processo de ascensão econômica, condição que o coloca como uma das referências nacionais em várias áreas e o destaca pelo seu potencial de desenvolvimento, com destaque para nos setores agrícola e energético.
Além de todas essas condições consideradas importantes para o avanço do Estado, a segurança alimentar e nutricional deverá ser cada vez mais fortalecida e priorizada pelas ações governamentais no intuito de promoção da inclusão social dos agricultores e agricultoras familiares.          
Na perspectiva de avançar na construção do desenvolvimento rural sustentável e no fortalecimento da agricultura familiar, a Direção da FETARN, com a anuência dos seus 164 STTR´s filiados e representando uma base com mais de 500 mil agricultores familiares do Estado, vem apresentar a Vossa Excelência a PAUTA DO GRITO DA TERRA BRASIL/2011, onde destaca ações e programas a serem observados pelo Governo do Estado, a curto, médio e longo prazo, na perspectiva de fazerem parte do Plano de Governo de Vossa Excelência.

1.       Ações Permanentes para Convivência com o Semi Árido Norteriograndense:
a)        Criação e implementação do Programa Estadual de construção de cisternas de placas para captação de água de chuva e de cisternas do modelo calçadão, para atender toda a demanda da agricultura familiar do RN;
b)        Implementação do programa de mini-adutoras buscando beneficiar todo o universo da agricultura familiar;
c)         Criação de Programa permanente de construção de barragens subterrâneas e assoreadoras nas áreas dos agricultores familiares;
d)        Criação de um Programa de Qualificação Profissional voltado para a Gestão de Recursos Hídricos, de Convivência com o Semi-árido e de Irrigação para agricultores familiares e técnicos indicados pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. O programa deverá prover às famílias participantes com uma bolsa no valor de um salário mínimo;
e)        Criação de um Programa de Desassoreamento das Bacias Hidrográficas Estaduais, a exemplo dos Rios Ceará Mirim, Maxaranguape e Punaú;
f)          Implantação imediata do Programa de Perfuração e Instalação de Poços Tubulares nas áreas sedimentares e cristalinas, a partir de demandas identificadas pelo MSTTR, para atendimento prioritário das unidades produtivas dos agricultores familiares;
g)        Recuperação imediata dos açudes e barragens dos agricultores familiares danificadas com as enchentes deste ano, como forma de garantir a continuidade do processo de produção desses agricultores.

2.       Reforma Agrária
a)    Estruturação e fortalecimento da SEARA através da ampliação do orçamento na área de investimento e custeio e do melhoramento da infra-estrutura para atendimento das ações de reordenamento agrário;
a)    Realização imediata de concurso público para preenchimento do quadro funcional e implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da SEARA;
b)   Investimento com recursos estaduais nas ações complementares de suporte e infra-estrutura dos assentamentos estaduais e do Programa Nacional de Crédito Fundiário (habitação, energia, estrada, escola, capacitação etc);
c)    Instituição e implementação de programa estadual de georreferenciamento e regularização fundiária dos imóveis da agricultura familiar como forma de garantir contrapartida do Estado às ações do Governo Federal;
d)        Entrega imediata dos títulos das áreas já georreferenciadas.

2.       Assalariados Rurais
a)      Criação do Programa de Seguro Desemprego na entressafra dos trabalhadores rurais assalariados, destacando os setores sucro alcooleiro e fruticultor, a exemplo do Programa Chapéu de Palha do Estado de Pernambuco, criado pela Lei Estadual 13.244/2007 daquele Estado.

3.       Combate à Pobreza Rural:
a)      Manutenção e ampliação do Programa de Combate à Pobreza Rural II junto ao Banco Mundial, garantindo a efetiva participação do CDR - Conselho de Desenvolvimento Rural como mecanismo de controle social, bem como a liberação imediata dos recursos dos projetos em carteira;
b)     Implantação de Programa Estadual permanente de financiamento não-reembolsável de Projetos de Desenvolvimento Comunitário, com a efetiva participação da FETARN e STTR´s no seu planejamento, avaliação e execução.

4.       Política Agrícola, Pesquisa e Assistência Técnica:
a)        Aumento no número de cotas de inscrição do Programa Garantia Safra para 50 mil cotas/ano;
b)        Criação da Lei Estadual de ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural em conformidade com a PNATER instituída através da Lei 12.188/2010;
a)        Apoiar a estruturação das Entidades da Rede SISATER - Sistema CONTAG de Assistência Técnica e Extensão Rural, para acompanhamento e assessoramento da implementação das políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar;
b)        Implantação de Programa de Agro-industrialização dos produtos da agricultura familiar;
c)         Liberação dos custeios e contrapartidas para as ações dos territórios rurais e da cidadania do Estado;
d)        Realizar de forma urgente a atualização do pagamento dos agricultores familiares fornecedores de leite;
e)        Garantir a continuidade e funcionamento do PAA LEITE em parceira com o MDS assegurando a participação dos agricultores familiares, com pagamento diretamente ao beneficiário através do Cartão Cidadão;
f)          Garantir a abertura e funcionamento imediato da Central Estadual de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária, assegurando a gestão participativa em parceria com o Movimento Sindical;
g)          Realização imediata de concurso público para preenchimento de vagas na EMATER, na EMPARN, no IDIARN e na SAPE;
h)         Adesão e operacionalização do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) por parte do Governo do Estado;
i)            Fazer gestão junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária para atualização do Zoneamento Agrícola com base numa escala que possa identificar a real potencialidade do Estado, disponibilizando a estrutura da EMPARN para tal;
j)            Liberação dos Projetos do Programa Campo Mais Forte, após a realização de uma análise técnica criteriosa com a participação do MSTTR;
k)          Montar estratégia eficiente de operacionalização da Nota do Agricultor Familiar para os Programas Governamentais de aquisição de alimentos;
l)            Agilizar a construção e recuperação de estradas estratégicas para o processo de produção da agricultura familiar (ex da estrada de São Tomé a Lagoa Nova; Afonso Bezerra a RN 118; Serra de João do Vale, Caicó a Jucurutu etc);
Construção da Barragem de Oiticica e o canal de integração das águas do Seridó, garantindo o pagamento das indenizações dos proprietários 

a)          atingidos e a construção de assentamento para beneficiar as famílias que queiram permanecer produzindo no campo.

2.       Educação do Campo e Qualificação Profissional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais:
A luta pela educação e por políticas públicas de desenvolvimento do campo é histórica, os Trabalhadores e Trabalhares Rurais organizados no seu Movimento Sindical sempre lutaram e processualmente foram ampliando suas lutas por Políticas para o campo (reforma agrária, política agrícola, previdência etc), mas foi no seu 7º Congresso Nacional que o MSTTR resolveu dar uma ênfase maior na sua luta pela educação do campo por observar que não é possível trabalhar um processo de desenvolvimento sem investir em educação.
Em 2002, conseguiu-se a publicação pelo MEC da Resolução CNE/CEB nº 1 de 03/04/2002 que institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. E a partir de então conquistamos várias outras políticas, como custo/aluno diferenciado, programa de construções, ampliações e reformas de escolas no campo, além de financiamento de laboratórios de informática, bibliotecas, etc., e programas como o PROCAMPO para graduação de professores e o Projovem Campo para jovens de 18 a 29 anos.
Em nível do nosso Estado, conseguimos a construção de duas escolas no campo, a realização do primeiro seminário de educação do campo do RN realizado pelo MEC em parceria com a SEEC/RN, a criação do Comitê Gestor Estadual de Educação do Campo – COGEC, a elaboração de convênio MEC/SEEC para a realização do Projovem Campo- “Saberes da Terra” e uma série de outras ações desenvolvidas pela SEEC/COGEC.
       Há sete anos foram homologadas e divulgadas pelo MEC as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo e até o presente momento o RN não tem as suas Diretrizes Estaduais regulamentadas, o que dificulta a orientação do sistema estadual de ensino para as escolas adequarem seus projetos políticos pedagógicos à realidade do campo.
       Dos programas de educação do campo instituídos pelo Governo Federal, uns não foram acessados por falta de iniciativa do Estado e outros sofrem dificuldades de execução por falta de aporte da contrapartida. 
       Diante da situação acima exposta, apresentamos a Vossa Excelência as seguintes Proposições:
a)      Providências para atualização ou re-elaboração e instituição do Plano Estadual de Educação;
a)      Priorização das ações de construção da Política Pública Estadual de Educação do Campo, como:
ü   Agilidade na Operacionalização da Carta do RN pactuada no I Seminário Estadual de Educação e Diversidade do Campo realizado pelo MEC e a SEEC em Natal – RN, de 27 a 29 de abril de 2005;
ü   Elaboração e divulgação das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica das Escolas do Campo do Estado do Rio Grande do Norte, observando-se as DOEBEC Nacionais (Resolução CNE/CEB nº 1 de 03 de abril de 2002, as Diretrizes Complementares) e as especificidades do RN.
b)     Fortalecimento do Comitê Gestor Estadual de Educação do Campo – COGEC e de suas ações visando à construção da política pública de educação do campo;
c)      Em caráter de urgência, tomar as providências necessárias para solucionar dificuldades inerentes à execução do Programa Projovem Campo – Saberes da Terra 2009/2010 e 2010/2011, ambos de Convênio SEEC/MEC, a saber:
ü   Ordenar a contrapartida do Estado prevista no convênio para o programa;
ü   Formalizar a parceria com as Universidades para a realização de parte do Projeto pertinente à especialização dos professores que atuam no Programa;
ü   Viabilizar a participação dos Movimentos Sociais e do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais no acompanhamento/monitoramento do Programa Projovem Campo – Saberes da Terra.

1.       Produção de Energias Limpas e Renováveis:
a)        Implantação do Programa de Beneficiamento de Culturas Oleaginosas para extração de óleo;
b)        Incentivo à implantação de Programa de produção e uso de energias renováveis para os agricultores familiares;
c)         Criação de Câmara Setorial de Energias Limpas e Renováveis integrante do CEDRUS, com a participação do MSTTR.
1.       Juventude Rural:
a)        Criação de Bolsa de Estudo para estágio de vivência no valor de um salário mínimo para os alunos da Escola Agrícola de Jundiaí, filhos e filhas de agricultores familiares;
b)        Criação da Secretaria Estadual de Juventude para atendimento e acompanhamento das ações de fortalecimento dos jovens.

2.       Meio Ambiente:
a)       Estruturação do setor florestal do IDEMA com contratação de equipe e disponibilização de equipamentos necessários à realização das ações de licenciamento ambiental das áreas da agricultura familiar;
b)      Reconstituição dos Comitês Gestores dos Biomas Caatinga e Mata Atlântica;
c)       Adesão do Estado e implementação imediata do Programa Mais Ambiente;
d)        Definição de procedimento simplificado para emissão do licenciamento ambiental das propriedades dos agricultores familiares e de assentamentos do INCRA e PNCF;
e)        Criação imediata do Programa Estadual de Combate à Desertificação e Produção Sustentável no Semi Árido.

3.     Mulheres Trabalhadoras Rurais:
a)      Criação e estruturação da Secretaria Estadual da Mulher, para efetivação das políticas de gênero;
b)     Implantação imediata do Plano Estadual de Políticas para as Mulheres como forma de garantir as ações afirmativas de gênero;
c)      Implementação urgente do Pacto Estadual de enfrentamento e combate à violência contra as mulheres do campo e da floresta.
Natal/RN, 31 de maio de 2011.

 
Ambrósio Lins do Nascimento                   José Edson de Oliveira
Presidente                                                Secretário Geral

Francisco José da Silva                        Elizabete Fernandes da Silva
                          1° Vice-Presidente                                 2ª Vice-Presidente

 José Ferreira de Lima                           Manoel Candido da Costa
                            2º Secretário                                            Tesoureiro Geral


                   Antonia da Silva Dantas                         Francisco de Assis Araújo
                     Secretaria de Mulheres                       Secretário de Meio Ambiente


                      Erivam do Carmo Silva                      Divina Maria da Silva Medeiros
                    Secretário de Juventude                        Secretário de Terceira Idade

Ano Internacional da Agricultura Familiar

Plenário aprovou por unanimidade o apoio para que a ONU declare o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF)

A votação aconteceu no plenário da Conferencia da FAO hoje (30), em Roma (Itália). Todos os países apoiaram a campanha para que a ONU declare 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. A Contag é uma das entidades que apoiam a campanha no Brasil e a Coprofam na América Latina. O movimento sindical comemora mais essa conquista importante para a agricultura familiar.

Para a secretária de Relações Internacionais da Contag, Alessandra Lunas, que também é presidenta da Coprofam, e está participando da Conferência da FAO, essa foi uma conquista significativa da agricultura familiar. “O apoio da FAO é primordial para que a ONU também endosse essa campanha”, considera.

Lunas explica que o espaço conquistado é preponderante para que a agricultura familiar tenha o ‘merecido’ destaque em nível internacional como produtora de alimentos e como um dos principais atores na luta pela segurança e soberania alimentar. “A luta pela erradicação da fome no mundo passa diretamente pela produção da agricultura familiar, por isso o ano internacional é tão importante”, afirma.

Quando o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, esteve no Brasil, em setembro do ano passado, a coordenação da Campanha pelo AIAF entregou uma carta pedindo o apoio da ONU. A decisão final será em setembro durante a reunião geral da ONU, em Nova Iorque.
 
Fonte: Agência Contag de Notícias - Suzana Campos

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN